26 de mar. de 2014


Faça você mesma ;* 



 Eai meninas! Como estão se saindo nas makes do dia a dia?!

Bem, Hoje vamos dar algumas dicas básicas de como preparar a nossa pele e depois fazer uma make  AHAZO para o dia e por fim dar um Up para sair uma sexta a noite depois do serviço! 
Passo 1. 
Preparando a pele!
  Passo 2.
Opção para o dia!
 Passo 3.
Opção para noite! 

4 de mar. de 2014

Olá minhas queridas leitoras..... hoje venho aqui para falar de outro tipo de beleza, não nossos cabelos, não nossa maquiagem, não sobre nossas unhas.... Venho falar de uma das mais importantes festa da cultura Brasileira, e nos do Preta Brasileira não podíamos ficar caladas perante a grandiosidade que é o Carnaval em nosso país.
Estamos todas de olhos nas escolas de São Paulo e Rio de Janeiro, quem desfilou, quem foi destaque e por ai vai
A Escola paulistana que venho trazer para vocês, dispensa apresentações, é a Barroca Paulistana da Zona Sul, e escolhemos falar da Barroca por que é com muito orgulho que digo que uma das nossas pretinhas, a Dani que freqüenta o salão e adora os nossos serviços foi Coroada Rainha da Bateria no dia 22 de fevereiro de 2014

História:

Revisão e texto: Site Barroca Zona Sul.

Início de Uma Grande História:
Sebastião Eduardo do Amaral é o nome do mineiro Pé Rachado, que foi o fundador da escola de samba Barroca Zona Sul. Juntamente com diversos outros sambistas, no dia 07 de agosto de 1974 foi
A história da Barroca Zona Sul está diretamente ligada à Sebastião Eduardo do Amaral, este era o nome do mineiro "Pé Rachado" que veio com apenas 18 anos para a paulicéia em busca de dias melhores para trabalhar no ofício de pedreiro nas grandes construtoras. Em Varginha aos 14 anos já organizava um bloco chamado "Voz do Morro"; ao chegar a São Paulo, deparou-se no bairro do Bixiga, um grande reduto de negros na época que acabara de dar luz ao Cordão Vai-Vai.
Como haviam poucos instrumentos na bateria, Pé Rachado só ingressou um ano depois, em 1931 onde iniciou tocando contra surdo e posteriormente tornou-se apitador da bateria. Com seu jeito organizador, se tornou o primeiro presidente da alvinegra da Bela Vista e expulsou os maus elementos do samba, já que na época a marginalidade era forte e precisava de um grande líder, e Pé brigou até com Patonágua (maior apitador dos tempos de cordão) que apesar de ser ótimo de ouvido era péssimo em disciplina. Pé Rachado se tornou uma das principais personalidades da história da alvinegra do Bixiga, e foi ele quem deu oito campeonatos ao Vai-Vai de 60 a 67, um marco histórico no carnaval de São Paulo.

Ajudou a fundar a Confederação das escolas de samba e cordões e posteriormente a federação que mais tarde se tornaria UESP.

Além da Vai-Vai, Pé desde Minas tinha uma paixão, a Mangueira do Rio, onde era batuqueiro e lá aprendeu muito inclusive em matéria de ritmo foi ele que trouxe ritmos, inovações em desfile. Porém intrigas no inicio dos anos 70, fizeram com que Pé Rachado nomeasse José Jambo Filho (Chiclé) como presidente em 1972 e em 1973 Pé Rachado definitivamente se afastou da já Escola de Samba Vai-Vai. Muito-se fala sobre sua saída do Vai-Vai mais foi uma decisão fria e inteligente ao mesmo tempo, se não nomeasse Chiclé talvez o Vai-Vai teria ido para as mãos de pessoas que não conseguiriam segurar a escola da devida maneira.

No carnaval de 1974 coordenou a harmonia da Camisa Verde e Branco, do amigo Inocêncio Tobias (Mulata) sagrando-se campeão pela verde e branco da Barra Funda. Morador da periferia de São Paulo, no bairro de Vila Mariana, rua Padre Machado onde existiam muitos sambistas que se dividiam: na parte de cima do morro, eram Vai-Vai (abrigava a Ala Cuíca de Ouro principal ala da Vai-Vai na época) e na baixada na região da rua Santo Irineu eram Camisa Verde e Branco e Acadêmicos do Ipiranga.
O bairro já havia abrigado duas escolas: o Brinco de Ouro, famosa escola com características de cordão e que se vestia muito bem em suas passagens sobre o comando de Nico do Trombone e o Garotos de Vila Mariana na Rua Santo Irineu (em 1974 ambas já estavam extintas) e a rapaziada se deslocava a outras escolas, ou batucavam no campo "Barroca" da Portuguesinha de Vila Mariana.
Nasce a Barroca - Os primeiros anos de glória
Quinta Feira, noite de 07 de Agosto de 1974 na Rua Padre Machado 442, casa 2 fundos no famoso "vilão" onde residem até hoje muitas famílias, nasceu o Grêmio Recreativo Cultural Esportivo Beneficente Escola Faculdade do Samba Barroca Zona Sul, com as cores verde e rosa em homenagem a Mangueira, quando Pé Rachado mesmo com seus 56 anos de idade, reuniu em sua humilde casa seus filhos Binha, Bira e Lobão, sua prima Lurdes do Amaral (a mãe da Barroca) e os seus seguidores Ednei, Zé Carlinhos, Zé Francisco, Tornado, Carlos Alberto Amaral (Galocha), Miguel Lopes Filho, Norberto Amaral Filho, Aracendi Amaral, Pedro Paulo Camilo, Encida Maria Novaes Ferreira, Maria Aparecida Amaral, Vera Lucia Amaral, Lurdes Amaral (a mãe da Barroca), Clélia Aparecida Mariano, Áurea Lúcia Amaral, Francisco Fabiano Júnior (Chiquinho), Gregório, Tamborim, Dorinho Marques, João Márcio, José A. Almeida, Valcir, Céia, Wilson e Marina (o primeiro casal de mestre sala de porta bandeira vindos do Camisa Verde e Branco) estes em sua maioria da Ala Cuíca de Ouro da Vai-Vai.
O primeiro ensaio aconteceu no campo do Brahma na Rua Padre Machado com a Rua Santo Irineu onde Mestre Binha reuniu a molecada da área para formar a bateria que foi considerada a melhor de
São Paulo sendo formada apenas pôr garotos somados a experientes batuqueiros do Vai-Vai e do Camisa Verde e Branco.
O nome Barroca é originário do campo de terra que seus integrantes freqüentavam de uma equipe de futebol de várzea, a Portuguesinha, na Vila Mariana, chamado de campo da barroca que abrigava os batuqueiros da escola para animadas rodas de samba aos finais de semana. Local onde em 1976 a escola ensaiou e se consagrou na Rua Jorge Tibiriçá. O nome Barroca foi dado pelo saudoso Valter Japão.

Com uma linhagem de uma escola de raiz, jovem e experiente ao mesmo tempo, filosofias quilombolas e mangueirenses de Pé Rachado, a Barroca sagrou-se campeã do primeiro desfile que participou no III Grupo em 1975 (desfile na Lapa) com o enredo "A Primeira Chegada dos Escravos Negros ao Brasil"; repetiu a façanha em 1976 e venceu o II Grupo com o enredo "Sonho de Palmares"; era muita glória para uma escola tão nova, mas ao mesmo tempo respeitada e admirada pôr todos trazendo a originalidade e criatividade dos sambistas na avenida; alcançou o I Grupo em 1977 onde se firmou como uma grande escola, e nesse ano inaugurou a tão sonhada quadra na Rua Paulo Figueiredo esquina com a Av. Ricardo Jaffet entre a Vila Mariana e o Ipiranga. O ponto de partida da quadra foi o churrasco organizado pelos "Amaral'" pela parte da manhã daquela segunda feira de 09 de Abril de 1977; depois o jogo dos hospedes de honra Mangueira contra Barroca numa partida de futsal seguida por uma boa roda de samba; pós 22 horas a batucada do Mestre Binha dominou a festa sendo tomada atenção quando a bateria da Mangueira efetuou o seu batismo feito pelos padrinhos Mestre Cartola e sua esposa Dona Zica, que foram eles que pediram a Pé Rachado em 1974 que se acaso fundasse uma nova escola, desse o verde e rosa em homenagem à eles e principalmente à estação primeira do samba, Mangueira.